domingo, 13 de junho de 2010

Avaliação


Identifico diferentes formas de expressões corporais em diferentes raças, apesar das diferenças não consigo separá-las, pois elas se misturam completando-as de tal forma que a princípio até confunde os olhos de quem á admira. Eu Priscila vejo a lateral de uma face,  corpos com diferentes deformidades, braços cabeças separadas do corpo, como já mencionei uma confusão visual a princípio mas observei atenciosamente e relacionei temáticas do semestre, a principal o "Corpo", "Cultura", "Movimento" e o "Diferente" que é aquilo que foge do padrão que a sociedade nos impõe. Separei 2 sitações que é perfeita para tal assunto.

"A eterna novidade do mundo. Alberto Caeiro/ Fernando Pessoa une duas palavras separadas e mesmo em oposição - eterna e novidade -, pois o eterno é o que, fora do tempo, permanece sempre idêntico a si mesmo, enquanto o novo é pura temporalidade, o tempo como movimento e inquietação que se diferencia de si mesmo. No entanto, essa unidade do eterno e do novo, aparentemente impossível, realiza-se pelos e para os humanos. Chama-se ARTE." 
(Chaui)

"O primeiro desenho nas paredes das cavernas fundava uma tradição porque recolhia uma outra: a da percepção. A quase eternidade da arte confunde-se com a quase eternidade da existência humana encarnada e por isso temos, no exercício de nosso corpo e de nossos sentidos, com que compreender nossa gesticulação cultural, que nos insere no tempo" 
(Merleau-Ponty apud Chaui.)

Concluo,  assim como o corpo uma obra de arte terá sempre várias formas de observação e conclusão dependerá de quem à observa. Pois cada olhar será unico e exclusivo assim como cada corpo e cada ser é Único... Como profissional da área da saúde que está diretamente em contato com as pessoas terei que tomar cuidado com a forma de me expressar, para não ser mal interpretada.

Priscila Y. A. Taguti
1° A manhã. 

Lazer

“Lazer é o conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode  entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.” (Dumazedier, 1976)


Propriedade do lazer
Um bate-bola com os amigos numa rua ou numa praia é uma atividade de lazer. Uma volta a pé ou de carro, sem rumo, também é. Da mesma forma lazer é assistir uma palestra de um escritor ou sobre um tema que se aprecia. Ou cuidar em casa das plantas, animais ou pequenos consertos. Ou assistir à novela, ao noticiário de tevê. Ler jornais. Freqüentar um grupo informal ou formal, sob pretextos sérios ou banais. Ir ao cinema, ao teatro ou a um estádio de futebol. Viajar, em férias ou nos fins de semana. O que têm em comuns atividades tão diversas? O que têm em comum atividades semelhantes, que permitem reuni-las sob a mesma designação de atividades de lazer?
Ir ao bar tomar um chope com os amigos pode ser sugestão de um comercial de tevê ou pressão dos próprios amigos. Assistir a uma exposição badalada pode ser uma imposição, clara ou velada, de cultura do meio social em que se vive.
Às vezes, se gostaria de ler um livro ou assistir a um filme que a censura proibiu. Por que se diz, então, que o fazer sempre deriva de uma livre escolha do indivíduo ou que as atividades de lazer são voluntárias?
A resposta é que há um grau de liberdade nas escolhas dentro do lazer, do que nas outras atividades do dia-dia.
Diz-se que o lazer é gratuito, desinteressado, mas o lazer nunca é inteiramente gratuito, pois toda ação obedece a um interesse, claro ou disfarçado.
As atividades de lazer são hedonísticas e prazerosas... o mais correto seria dizer que toda atividade de lazer, existe o principio de busca por prazer e que essa atividade inicie com esforço para obter um resultado de relaxamento...
O lazer é sempre liberatório de obrigações do cotidiano, ele busca compensar ou substituir algum espaço que a vida social impõe. Assim ir ao cinema o quebrar a rotina sedentária com uma corrida no parque.
Trabalho pode ser lazer?
Esta é o sonho de muitos e privilégio de poucos, pois muitos gostariam de viver seu trabalho com um lazer. A conclusão é que lazer e trabalho se confundem para uma minoria que deve ser inferior a 1% da população economicamente ativa: artistas, artesões, cientistas, uma série de empresários e executivos.
Família pode ser lazer?
Muitas pessoas encontram no reto familiar o prazer máximo de sua existência. Os pequenos gestos do cotidiano, as manifestações efetivas entre o parceiro e com os filhos.
Classificação das atividades de lazer.
No Brasil, houve-se muito uma classificação de atividades de lazer em atividades esportivas, recreativas e culturais, lazer e culturais, seguindo regras, o recreativo seria aquele exercido livremente e o cultural, centrado nas as arte e o conhecimento.
Mas muitas pessoas tem um objeção a esta classificação pois que conceito de cultura é essa que exclui o esporte a e a recreação?
A classificação mais satisfatória é do sociólogo francês, Joffre Dumazedier, que é, aliás, o criador do que do que habitualmente se denomina a sociologia do lazer baseado no principio do interesse cultural central de cada atividade de lazer, ele os classifica em física, manuais, intelectuais, artísticas e sociais, mas essa classificação também não é perfeita, assim como nenhuma é.
Atividade física de lazer
Caminhadas, ginásticas, o esporte e atividades correlatas, executadas de maneira formal e informal.

 

Bibliográfia:


Camargo, Luiz Octávio de Lima, 1947.
O que é Lazer/ Luiz Octávio de Lima Camargo. – São Paulo: Brasiliense , 2003.
(Coleção Primeiros Passos; 172)
  
Werneck, Christianne Luce Gomes
Lazer, recreação e educação física / organizado por Christianne Luce Gomes Werneck e Hélder Ferreira Isayama. – Belo Horizonte : Ausêntica, 2003.  
268p. (Coleção Turismo, Cultura e Lazer, 5)

Kendô

O Kendô é uma tradicional arte marcial japonesa cuja origem está nas técnicas de manejo e luta de espadas utilizadas pelos Samurais nos campos de batalha.
Ao se falar sobre Kendô, é quase impossível não mencionar que ‘o Kendô é o caminho da espada’. E, não deixa de ser. A palavra japonesa Kendô é composta por dois ideogramas: Ken (剣) que significa espada e Do (道), caminho.
Mas o que quer dizer ‘caminho da espada’?
No universo das Artes Marciais, a palavra ‘caminho’ adquire o sentido da própria existência, de um estilo de vida. No caso do Kendô, consiste em “disciplinar o caráter humano através da aplicação dos princípios da Katana” (刀) (outra designação em japonês para espada).
E quais são estes princípios?
Estes princípios são a busca do desenvolvimento de corpo e espírito vigorosos por meio de treinamentos intensivos e apropriados no manejo da espada, com a finalidade de tornar o indivíduo capaz de compreender que, o poder adquirido ao se portar uma espada, traz consigo a dimensão da responsabilidade de saber como e quando utilizá-la, para o bem do próximo e da sociedade.
Ao longo dos séculos, gerações de mestres têm dedicado suas vidas à transmissão desses ensinamentos.
Este trabalho tem como objetivo dar uma breve introdução à prática do Kendô, sem se atrever, por enquanto, a discursar sobre sua filosofia.

Fundamentos da Prática do Kendô
A prática do Kendô como uma atividade física não pode ser desassociada de sua tradição e caráter filosófico. Porém, com finalidades didáticas, costuma-se dividir o Kendô em três aspectos:
• Mente (Ki 気– espírito): atitude mental, estado espiritual de concentração e equilíbrio, demonstrada através do Kiai (grito, brado).
• Instrumental (Ken 剣 – espada): movimento da espada e execução do golpe.
• Físico (Tai 体– corpo): preparação física, movimento corporal.
Devemos ter o físico bem preparado e disciplinado para suportar o treinamento, que nos levará ao aprimoramento e domínio do movimento corporal sincronizado com o movimento da espada. Só assim, poderemos executar o golpe. O golpe, por sua vez, será tão eficiente quanto o nosso grau de concentração e equilíbrio.
Como o Kendô envolve o manejo de um instrumental, recomenda-se a idade mínima de 07 a 08 anos, que é quando a criança já conseguiu acumular e desenvolver, naturalmente, o controle motor, ou seja, coordenação suficiente sobre seu próprio corpo para poder aprender a lidar com a espada.
A partir dos 08 anos, o Kendô pode ser praticado por qualquer pessoa, sem limite de idade. Mais do que isso, o Kendô pode ser praticado entre pessoas de qualquer idade. Talvez esta característica explique a popularidade do Kendô com o público adulto.

Vestuário
• Keiko-gui: kimono semelhante ao usado no karate. Em geral é feita de tecido de algodão reforçado nas cores branca, azul marinho ou preta.
• Hakama: saia calça com pregas. Em geral é feita de tecido de algodão nas cores branca, azul marinho ou preta.
• Bogu: armadura composta por quatro peças vestida sobre o Keiko-gui e o Hakama.
o Mem: espécie de elmo que protege a cabeça, cuja parte frontal exibe uma grade de metal, presa a uma parte posterior feita de couro e tecido reforçado por costuras.
o Dô: protetor do tronco feito de bambu ou resina plástica.
o Kotê: luvas feitas de tecido reforçado por costuras e couro.
o Tare: espécie de avental feito de tecido reforçado por costuras.
Intrumento
- Shinai: espada feita de bambu ou material sintético (fibra de carbono), deve medir de 114 cm a 120 cm e pesar de 400 g a 510 g, de acordo com a categoria.
A etiqueta do Kendô recomenda que o Kendôka, ou kenshi, cuide da manutenção de seu vestuário, bogu e shinai, mantendo-os sempre impecavelmente limpos e em ordem.
O Kendôka deve estender este hábito para o seu dia-a-dia e vida profissional, tomando o mesmo cuidado com suas roupas e seus instrumentos de trabalho.

O Treinamento
O treinamento básico ensinado para os iniciantes é chamado de Kihon.
São exercícios de movimentos repetitivos, cujo objetivo é moldar os movimentos básicos:
• dos pés, pois pode não parecer óbvio, mas para a execução correta do golpe, a movimentação dos pés é mais importante que a dos braços;
• do corpo, pois o quadril é o centro de massa que dá equilíbrio ao corpo e potência ao golpe.
• dos punhos, antebraços e braços, para o balanço do shinai.
Além disso, os exercícios de Kihon visam formar as noções de distância e tempo em relação ao adversário. Esta noção espacial é denominada Maai.
Exemplos de exercícios de Kihon:
• Ashi Sabaki: todo exercício voltado para movimentação dos pés.
• Suburi: movimento repetitivo de ida e volta do shinaicomo se estivesse golpeando o Men do adversário.
• Kirikaeshi: nove (quatro para frente e cinco para trás) movimentos de ida e volta do shinaicomo se estivesse golpeando o Men do adversário alternadamente no lado direito e esquerdo.
Apesar de serem aplicados para os iniciantes, os exercícios de Kihon devem ser sempre praticados pelos Kendocas ao longo de toda sua vida.
Exercícios mais sofisticados, que treinam técnicas especiais de ataque e defesa são chamados de Waza.
Exemplos de exercícios de Waza:
• Suriague-waza: contragolpe executado rebatendo o shinai do adversário.
• Nuki-waza: contragolpe executado desviando-se do shinai do adversário.
O treinamento de Kendô começa e termina com uma reverência ao dojo. No início, se pede permissão para treinar, e proteção para que ninguém se machuque durante o treinamento. No final, a reverência serve para agradecer duplamente pelo uso do local e pela proteção recebida.
Mais uma vez, no nosso cotidiano, é evidente, a analogia com relação a ter respeito pela nossa casa, pelo nosso local de estudo ou trabalho.

Bem fiz essa pesquisa para um trabalho de vivência corporal, mas infelizmente não pude apresentar pois houve um problema técnico mas essa experiência foi muito interessante pois eu pude presenciei um torneio, coloquei  Keiko-gui (kimono), Hakama (saia calça com pregas), Bogu ( armadura) até treinei com um dos sensei que la estava Sr. Sadao Miyazawa.


Referências Bibliográficas:
TAKIZAWA, Massao – Manual de Kendô – São Paulo/SP, ABRAKEN, 1995.
YAMAZATO, Augusto – História Ilustrada do Japão – São Paulo/SP, Editora 5 Cores, 1967.
Revista Kendo Nippon Nº 325 (Abril/2003) – Tóquio/Japão, Ski Journal, 2003.
MORAIS, Fernando – Corações Sujos – São Paulo/SP, Companhia das Letras, 2000.
CBK (Confederação Brasileira de Kendô) e FPK (Federação Brasileira de Kendô).

Algumas fotos dessa experiência...



sábado, 12 de junho de 2010

TAE KWON DO

Tradução do ideograma Coreano.

TAE
Significa saltar, voar e esmagar com os pés;
KWON
Significa bater ou destruir com as mãos;

DO
Significa o caminho, a arte, o método, a filosofia;

HISTÓRIA DO TKD
A Coréia nestes tempos era dividida por três reinos: Koguryo, o Baek-je e o Sila.
Nas ruínas, provavelmente construídas nos anos 209 durante a gestão do décimo rei San sang, dos túmulos para mortos pertencentes a dinastia Koguryo, foram encontrados desenhos nos murais que registram cenas da prática do Soo Bak.
O reino de Sila era o menos dos três reinos Coreanos e sofria constantes invasões e saques dos seus vizinhos maiores KOGURYO e BAEK-JE. Então, uns grupos de jovens aristocratas e militares reuniram-se, e formaram uma tropa para defender-se dos invasores do reino, que foi chamada de HWA RANG.
Esse grupo era fundamentado num rigoroso código de honra regido por cinco itens:
1- Obediência ao rei
2- Respeito aos pais
3- Lealdade para com os amigos
4- Nunca recuar ante o inimigo
5- Somente matar quando não houver alternativa.
A partir daí aprimoraram-se no uso de Arco e Flecha, da lança e da espada, acrescentando ainda o uso dos pés e das mãos como forma de lutar ( TAE KYON ), como também a disciplina mental. Assim, fortaleceram a força e a capacidade de cada lutador tornando-os quase invencíveis.. Com a adoração da força física aliada a força mental, o reino de Sila conseguiu unificar os demais reinos, surgindo nesta união de terras o que conhecemos hoje por Coréia.
De 1909 a 1945, a Coréia foi invadida e ocupada pelos japoneses. Durante este período os invasores japoneses proibiram a prática do TAE KYON, enquanto o Karatê era difundido por toda a Coréia e pelo mundo inteiro ,ganhando projeção e popularidade com a arte marcial praticada nos países do oriente.
Somente depois da retirada dos japoneses em 1945, é que os coreanos voltaram a praticar arte marcial da sua preferência, isto é, a luta que obedecia conjuntamente uma disciplina física aliada a mente, criada no Reino de Sila como forma de defesa.
Dez anos depois de terminada a guerra em 1955 um grupo liderado pelo general CHOI HONG HEE, conseguiu unificar as varias escolas existentes denominado com o nome de TAE SOO DO para este esporte e logo a seguir adotando em definitivo o nome TAEKWONDO como é hoje conhecido mundialmente, e oficializado pelo presidente da República da Coréia como o esporte nacional em 1971.
No inicio do sem de junho de 1.970, foi enviado ao Brasil pelo presidente da federação Internacional de TKD, general CHOI HONG HEE, o grão mestre SANG MIN CHO, 8° Dan, com a missão de difundir a implantar na América do sul o TAEKWONDO, a arte marcial coreana.
Cumprindo a missão a ele confiada o mestre SANG MIN CHO, fundou a primeira academia para a prática do TAEKWONDO no Brasil, em 08/08/1970, a atual academia liberdade. A sua fundação deu se frente a diversas dificuldades, as principais foram o idioma português, a forma verbal da comunicação, e os hábitos e costumes do povo brasileiro.
Entretanto, as dificuldades, forma sendo superadas num tempo muito mais rápido que o previsto inicialmente, talvez por Ter sido esse esporte muito bem aceito pelo povo brasileiro.
Logo após a chegada do pioneiro mestre SANG MIN CHO, e a fundação da academia Liberdade, chegaram outros mestres das elites coreanas para difundir e ensinar o TKD para o povo brasileiro: WOO JAE LEE para os cariocas, CHANG SEUN LIM para os mineiros, JUNG DO LIM para os baianos, SOON MYONG CHOI para os brasilienses, JU YOL OH para os pernambucanos, TE BO LEE para os gaúchos, HONG SOON KANG para os paranaenses e SUNG JANG HONG para os capixabas.
Apenas três anos depois da fundação da primeira academia no Brasil pelo Grão mestre SANG MIN CHO, FOI REALIZADO o primeiro torneio brasileiro de TKD, acontecido em julho de 1973 no ginásio do Pacaembu, na cidade de São Paulo com absoluto sucesso e organização.
Pelo sucesso reconhecido na realização do primeiro torneio, é criado um departamento especial de TKD na Confederação Brasileira de Pugilismo e 1974.
Com a ascendência e a popularização do TKD de norte a sul, de leste a oeste do Brasil, onde foram criadas mais de 2.000 academias surgiu a necessidade da fundação DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TKD, sendo seu primeiro presidente o mestre SANG IN KIM, para reger a legislar este esporte praticado por um numero incontável de adeptos espalhados por todo o território brasileiro, dividindo- se também em vários estilos que obedecem regras de federações internacionais, como WTF- World Taekwondo Federation; ITF- International Taekwondo Federation; STF- Song am Taekwondo Federation e ITS- International Taekwondo Society .

A World Taekwondo Federation, conta com mais de 129 paises filiados, com mais de 2.000 mestres e 100.000 faixas pretas formados fora da Coréia.

Para o mestre Sang Min Cho e o seu ex-aluno, amigo e cunhado, mestre Yeo Jin Kim autor do Livro o TKD, para cada um deles representa uma solução, mania ou necessidade de suas vidas.

Resumo Histórico
1909 a 1945- Invasão e ocupação da Coréia pelos japoneses; Os japoneses proíbem à prática do Tae Kyon; Difundiram o Karatê na Coréia e no mundo inteiro, ganhando projeção e popularidade como Arte Marcial praticada nos países do oriente.
1945- Retirada dos japoneses, volta da prática do esporte Tae Kyon.
1950- Termina a guerra, um grupo liderado pelo General Choi Hong Hee
1961- Tae Soo Do – primeiro nome que surgiu com a junção dos vários estilos existentes: Chung Do Kwan, Moo Duk Kwan, Chang Moo Kwan e Sang Moo Kwan.
1965- Criação da associação Coreana de TKD pelo general CHOI HONG, em 5 de agosto e também a adoração do nome “TAEKWONDO” como nome definitivo deste esporte.
1966- Fundada a ITF ( International Taekwondo Federation )
1968- Primeiro campeonato Asiático de TKD em Hong kong.
1970- General Choi Hong Hee, envia ao mestre Sang Min Cho para o Brasil com a missão de divulgar o Taekwondo. Missão que é cumprida por Sang Min Cho, com a fundação da primeira academia no Brasil, a academia Liberdade, fundada em 08 de agosto.
1971- O Presidente da Republica da Coréia oficializa o Taekwondo como esporte nacional (na Coréia existem atualmente mais de 2 milhões de faixas-pretas).
1972- é construído o quartel general do Taekwondo, na Coréia, o Kuk Ki Won.
1973- É fundada a WTF, e se realiza em Seul, na Coréia o primeiro campeonato mundial. No Brasil, também é realizado o primeiro torneio de Taekwondo no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo.
1975- Realizado o 2º campeonato mundial, também em Seul. E este ano acontece a filiação da WTF na Federação Internacional de Esportes (GAISF).
1976- Torna-se modalidade oficial de competição da Associação Internacional de Esportes Militares (CISM).
1980-Torna-se o Taekwondo modalidade oficial de competição do Comitê Olímpico Internacional (COI).
1983- Torna-se modalidade oficial de competição nos jogos Panamericanos.
1986- Foi incluído como modalidade de competição nos jogos Asiaticos e Africanos.
1988- Apresentação oficial do Taekwondo como esporte Olímpico durante as Olimpíadas realizadas de 17/09 a 02/10 em Seul.
1992- Nas Olimpíadas de Barcelona, realizadas de 25/07 a 09/08, foi apresentado como modalidade demonstrativa apesar de Ter recebido medalhas, como ocorreu também em Seul em 1988.
Atualmente são disputadas as seguintes competições a nível mundial: Campeonato Mundial de Taekwondo, Copa do Mundo, World Games, Jogos Pan-americanos, etc.

Dia Mundial 
No dia 4 de Setembro é comemorado o Dia do Taekwondo. Esta data foi definida durante a Assembléia Geral da Taekwondo, no dia 25 de Julho de 2006, em Ho Chi Minh, Vietnã. Esta data foi escolhida porque dia 4 de Setembro de 1994, na 103° Sessão do Comitê Olímpico Internacional, na França, o Taekwondo foi incluído no programa oficial dos Jogos Olímpicos de Verão.

Fundamentos
A palavra TAEKWONDO significa literalmente “caminho dos pés e das mãos”.
O ser humano nunca se satisfaz em apenas sobreviver, deseja viver bem e com saúde. É exatamente isso que baseiam-se os Fundamentos do TKD, o perfeito equilíbrio do físico e da mente com o propósito de acrescentar a confiança plena na realização de qualquer tarefa, capacidade de liderança e respeito ao próximo.

Espírito do TKD
Cortesia – Educação e respeito;
Integridade – Honestidade e Justiça;
Perseverança – Nunca desistir de nenhum objetivo;
Domínio sobre si – Lutar contra os desejos do corpo;
Espírito Indomável – Nunca entregar perante o inimigo.

Características do TK
O TKD é composto das seguintes etapas técnicas: Kibon Dong Jac, Poom Se, Kyorugui e Ho Sin Sul. Assim sua prática tanto física como mental adquire disciplina, educação, perseverança, etc.
Isto devido ás seguintes características que o TKD tem:
1. Pode ser praticado sem qualquer restrição quanto a sexo e idade;
2. Pode ser praticado a qualquer tempo, lugar e temperatura;
3. Os exercícios físicos são praticados sem que para isso precise do uso de roupas especiais;
4. A carga horária de treino pé livre;
5. o ensino é dado por um instrutor, seja por um grupo ou apenas a um aluno;
6. O gasto é menor e por isso mais econômico;
7. Uma defesa pessoal que leva à prática de exercícios pelo corpo todo faz com que se adquira equilíbrio, saúde física e mental.

Divisões do corpo
O TKD é uma luta solta em que não se agarra o adversário para ataque ou defesa.
O corpo humano é composto pelos muitos pontos vitais (kubso) que podem ser atingidos pelos golpes de chute e sôco. Em cada tentativa de golpe, na luta é difícil citar o nome de cada ponto vital. Por isso dividi o nosso corpo em 3 partes para simplificar o ensino ou dar melhor as instruções da técnica durante o combate. Elas são:
“Olgul” acima do pescoço, no centro do maxilar superior;
“Montong” região entre ombro e umbigo ou ponto que divide peito e abdômen (plexo solar);
“Arê” abaixo do umbigo ou região genital.

Anatomia Aplicada
Os praticantes de TKD necessitam ter conhecimento da anatomia humana uma vez que sua prática depende do trabalho em alto impacto, na estrutura interna do corpo com os saltos, exercícios de flexibilidade, etc.
Ossos que compõem o espelho e suas proporções; músculos e tendões tem suas funções limitadas que não podem ser ignoradas por exercícios brutos.
Todos os praticantes devem levar em consideração que estão trabalhando com o corpo.
O prof. Edson Claro da cidade de Natal/RN, lançou um trabalho sobre o tema “Assassinato Lento”, explicando que exercícios administrados erradamente nas academias podem levar à uma grande lesão na estrutura corporal, por longo tempo, principalmente nas regiões da coluna e joelho, sem que seja percebida pelos seus praticantes.

O juramento
No início de cada aula, deverá ser lido em voz alta para lembrar a todos os praticantes os objetivos do TKD.
Eu Prometo:
1. Observar as regras do taekwondo;
2. Respeitar o instrutor e meus superiores;
3. Nunca fazer mau uso do taekwnondo;
4. Ser campeão da liberdade e justiça;
5. Construir um mundo mais pacifico.

Saudações(Kiunhê)
O praticante de TKD sempre na entrada e saída do Do Jang (sala de treino), início e final das aulas ou nas competições, cumprimenta as bandeiras do Brasil e da Coréia. Esta saudação é feita tomando-se a posição de sentido e levantando-se a mão direita aberta ao peito esquerdo. (obs. Dependendo do mestre, a esquerda pode estar fechada ou aberta na lateral da coxa).
O cumprimento entre os adversários é um sinal de respeito, frete um ao outro coloca-se as duas mãos na lateral da coxa em posição de sentido, inclinando o tronco em 15° e a cabeça em 45° para frente.

Equipamento de proteção
Tórax, Cabeça, Bucal, Anti-braço, Caneleira e Virilha.

Acessórios
Pés, Luvas, Aparador de chute, aparador de soco, saco de pancada,  Dobok e Faixa.

Faixas (TI)
Branca – 10° Gub (Início-Pureza)
Branca com a ponta amarela - 9° Gub
Amarela - 8° Gub (Terra-Riqueza)
Amarela com a ponta verde - 7° Gub
Verde – 6° Gub (Planta-Vida)
Verde com a ponta Azul - 5° Gub
Azul - 4° Gub (Céu-Liberdade)
Azul com a ponta Vermelha - 3° Gub
Vermelha - 2° Gub (Sol-Perigo)
Vermelha com a ponta Preta - 1° Gub
1° Dan - Preta 1°Grau (Dignidade)
A faixa preta vai do 1° ao 10° Dan.
* A largura da faixa fica entre 4,5 e 5cm.

Graus de aperfeiçoamento
È dividida inicialmente em GUBS em seguida DANS.
Cada GUB corresponde a uma faixa colorida dividido em 10 gubs em origem crescente, diminui o Gub e aumenta o desenvolvimento da humanidade.
Cada DAN corresponde a graduação de faixa preta que divididas em 10 Dans em ordem crescente, quando aumenta o Dan aumenta seu desenvolvimento dos conhecimentos e aprimoramentos da arte.
A cor preta significa dignidade dedicação, postura e liderança.

Alongamento (Aquecimento)
Inicia-se as aulas sempre com um pré-aquecimento do corpo, gastando de 10 a 20 minutos, este tempo pode variar de pessoa para pessoa, levando em consideração física e caracteres pessoais de cada um.
Aconselha-se a prática de exercícios diariamente com a respiração em ritmo constante e processo correto dos movimentos para se garantir um trabalho mais fácil com o corpo e assim obter melhores resultados. Tudo issp para evitar possíveis lesões ou distensões.
À medida que o corpo adquire um nível de temperatura maior é que partimos para aqueles exercícios que exigem maior esforço físico. Geralmente os exercícios se iniciam pelas extremidades do corpo finalizando no tronco. Os exercícios que exigem uma flexibilidade extrema devem ser executados cautelosamente evitando lesões e concorrência com os outros praticantes. Afinal, o que é importante é aprimorar as técnicas de TKD quando se adquire flexibilidade.

TKD e YOGA
Desde a modernização do TKD, os dirigentes se basearam na sua prática com o uso do Yoga. Isso porque a prática do TKD visa a harmonia do corpo e da mente,fazendo com que a escolha do Yoga nos treinos fosse tida como a melhor opção. Atualmente a procura do TKD é cada vez maior pelo fato das pessoas procurarem equilíbrio físico e mental, condição física melhor para a saúde ou obter auto-confiança frente a uma sociedade cada vez mais perigosa e violenta. Ele previne também contra doenças que dificilmente tem cura pela Medicina atual.

Bibliografia:
Arte Marcial Coreana
TAEKWONDO
Autor : Yeo Jim Kim
Editado em 1995

Jiu-jitsu

O jiu-jitsu é a arte marcial mais antiga, perfeita, completa e eficiente de Defesa Pessoal. Sua origem apesar de contraditória é atribuída a China depois Índia, Japão e Brasil, onde se desenvolveu, aprimorou e tornou-se o centro mundial desta preciosa arte.
O jiu-jitsu desportivo é a parte competitiva, onde os atletas exibirão suas habilidades técnicas, físicas e psicológicas com o objetivo de alcançar a vitória sobre seus adversários.
Os golpes válidos são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo através de quedas enquanto os golpes não válidos, considerados desleais, como morder, puxar cabelo, enfiar os dedos nos olhos, atingir os órgãos genitais, torcer dedos ou qualquer outro processo tendente a traumatizar com o uso das mãos, cotovelos, cabeça, joelhos e pés.
As competições são o marco do esporte, é o momento mais importante para os atletas, técnicos-professores e para todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente, não cabendo pôr tanto, a vitória a qualquer custo, ao contrário o fair play deve ser o principal norteador. O comportamento ético é o que dará ao esporte credibilidade e segurança, fatores indispensáveis ao nosso esporte, pois, pôr isso só, já conquistamos o espaço na sociedade, em seus aspectos de eficiência e de eficácia, tornando-o o esporte espetáculo.
Assim sendo, para se almejar a participar do maior espetáculo do mundo, que é as Olimpíadas, devemos estar imbuídos deste objetivo, tornando o jiu-jitsu desportivo a nossa meta.
O regulamento é a carta magna do esporte, nesta consta os direitos e deveres, de todos aqueles envolvidos, como atletas, técnicos-professores, dirigentes, e até mesmo o público assistente. Pois teremos a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este regulamento, pois, só assim, poderemos conquistar os nossos objetivos.

Artigo 1°- Área de Competição
É toda a área que componha o palco da competição, que poderá ser composta de uma ou mais áreas de lutas, com todo pessoal de apoio: direção dos trabalhos, arbitragem, cronometristas, fiscais, segurança e um departamento disciplinar convocado pela diretoria que atuará no julgamento no decorrer do evento, com poderes de punir qualquer conduta antiesportiva ou ética de técnicos-professores, atletas, árbitros e de qualquer assistente que se mantenha no recinto da competição que esteja atrapalhando o bom andamento do evento em questão.


Xadrez

Projeto Piloto
Os Ministérios da Educação e dos Esportes desenvolveram em 2004 um projeto-piloto do xadrez nas escolas em Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Mato Grosso do Sul. Durante três meses, 40 escolas públicas desses estados receberam informações teóricas e práticas do xadrez. No período, foram atendidos 160 alunos por escola e o resultado, informa o secretário de Educação Básica, foi uma melhora significativa da concentração dos alunos nas salas de aula e do aprendizado. Essa avaliação positiva, diz, é que determinou a ampliação do projeto em 2005.

Implantação do projeto Xadrez nas Escolas
Cerca de 50 professores por estado e do Distrito Federal forram capacitados para a implantação do projeto Xadrez nas Escolas, que começou no segundo semestre de 2005. A iniciativa é da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em parceria com o Ministério dos Esportes. A idéia é que o ensino do jogo de xadrez seja mais um instrumento pedagógico nos projetos da rede oficial de ensino.
O projeto foi implantado em até 50 escolas de 25 unidades da federação, exceto São Paulo e Acre. Cada escola recebeu um kit contendo um livro sobre xadrez ( Cartilha de Xadrez), 20 jogos e um mural para que o professor possa ensinar os alunos. A seleção das escolas foi feita pelas secretarias de educação dos estados. A orientação do MEC é que fossem escolhidas as escolas mais carentes.
A responsável pelo projeto na SEB é Míriam Sampaio de Oliveira.

Um pouco sobre a Cartilha do Programa Xadrez nas Escolas
Cartilha do Programa Xadrez nas Escolas, ou simplesmente Cartilha de Xadrez, é um manual publicado pela Secretaria Nacional de Esporte Educacional (SNEE) do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Educação, para o desenvolvimento do xadrez escolar por meio do Programa Xadrez na Escolas.
A cartilha de xadrez é distribuída em escolas públicas e ONGS parceiras do projeto. A primeira tiragem foi de duzentos mil exemplares ao custo unitário de R$ 0,80, distribuídos em 6,7 mil entidades. Mais de 6,9 milhões de estudantes tiveram acesso à cartilha que foi elaborada pelos mestres enxradristas Antônio Villar, Sandro Heleno, Antônio Bento e Adriano Valle. Com o objetivo de colaborar com o ensino e com a disseminação da modalidade, os autores abriram mão dos seus direitos autorais. A Cartilha do Xadrez tem nove páginas e é disponibilizada no portal do Ministério do Esporte. As escolas que receberam a cartilha já tinham sido contempladas com o conjunto de xadrez, que inclui tabuleiro e peças oficiais.
O MEC publicou ainda uma outra cartilha de xadrez mais completa, com 32 páginas, trazendo, além das regras básicas, a história do enxadrismo, princípios práticos e conselhos éticos, sistema de notação, partidas consagradas e mais de cem exercícios para os iniciantes.

Objetivo do Projeto Xadrez nas Escolas
A intenção do Ministério de Educação ao implantar o jogo de xadrez nas escolas é a de desenvolver habilidades, tais como a memorização e o raciocínio lógico-dedutivo, com a finalidade de motivar e despertar o interesse dos educandos. Com o interesse no aprendizado do jogo haverá mais uma alternativa pedagógica e atraente para tirar os adolescentes das ruas e evitar que fiquem vulneráveis à violência. O jogo de xadrez nas escolas foi implantado, primeiramente nas escolas com salas de aulas de 5ª a 8ª séries, com o intuito de desenvolver a capacidade intelectual dos alunos.
O Jogo de xadrez nas escolas tanto para os professores quanto para os alunos é de livre participação e os jogos acontecem em atividades extras curriculares, fora do horário de aula.

O Xadrez nas escolas do Brasil
O ensino do jogo de xadrez nas escolas do ensino fundamental de Recife, Belo Horizonte, Campo Grande, Teresina, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba está ajudando a melhorar a aprendizagem, a memorização, o raciocínio e a criatividade dos alunos. Os ministérios da Educação e do Esporte vão fazer parcerias com os Estados e municípios para estender a atividade às escolas públicas de todo o país.
Em Niterói (Rio de Janeiro) , o xadrez é ensinado em 20 escolas regularmente. José Costa lembra que as crianças que estudam no período da manhã ficam uma hora a mais na escola para desenvolver a prática. Já as que estudam no turno vespertino chegam uma hora mais cedo para participar da aula de xadrez.
Em Pernambuco o projeto esta beneficiando mais cinco municípios do interior do Estado, o projeto foi implantado em Limoeiro, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Barreiros e Petrolina , e tem como objetivo garantir aos estudantes a inclusão social com o acesso ao esporte, além de desenvolver conceitos e habilidades de liderança.
No estado de Minas Gerais já existe vários torneios e campeonatos entre as escolas . Na ultima Copa Belo Horizonte de Xadrez Escolar, mais de 200 pessoa se inscreverão, isso mostra um crescimento do xadrez.

Benefícios do Xadrez nas Escolas
O ensino e aprendizagem do Xadrez no meio escolar é uma atividade
que além de proporcionar o lazer também dá a possibilidade de valorizar o
raciocínio através de um exercício lúdico, podendo alcançar, dentre outros, os
seguintes objetivos:
 Desenvolver o raciocínio lógico;
 Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;
 Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;
 Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral em que estão inseridos;
Ampliar os interesses pelas atividades individuais;
Melhorar o desempenho nos estudos e, em particular, em Matemática.

A prática do Xadrez nas escolas apresenta claramente o progresso dos
seguintes aspectos
• Desenvolvimento de capacidades cognitivas, sociais, afetivas, e morais dos estudantes.
• Desenvolvimento profissional dos professores e envolvimento no trabalho.
• Inclusão Social.

E ainda,
A atividade enxadrística realizada no contexto educacional permite
trabalhar a melhoria da auto-estima dos estudantes, visto que a sua
iniciação não requer pré-requisitos (características físicas, sociais,
etc.) e é acessível aos estudantes situados em qualquer altura da
grade escolar. No ambiente escolar as atividades podem ser
planejadas por séries, permitindo igual envolvimento dos estudantes,
mesmo que apresentem dificuldades ou defasagem de aprendizagem
em disciplinas curriculares, podendo servir como elemento motivador
para a superação das mesmas.
Já as características de socialização, advindas da prática do Xadrez,
são comuns ao conjunto de atividades lúdicas e das práticas
esportivas educacionais. Elas se encontram dentro do conjunto maior
de atividades que favorecem o desenvolvimento social (artes em
geral, festividades, serviços da comunidade local, etc.).
O Xadrez além de contribuir na formação e desenvolvimento de
indivíduos no âmbito escolar, também pode:

• Contribuir para a educação voltada à interação social na busca
pela formação integral do cidadão.
• Despertar o espírito reflexivo e crítico.
• Ampliar a capacidade para tomada de decisões.
• Desenvolver a inteligência espacial.
• Desenvolver a disciplina na execução de uma tarefa.
• Estimular o desenvolvimento das operações do intelecto.
• Desenvolver a capacidade de comunicação.
• Desenvolver a capacidade de aprender.
• Formular hipóteses e prever resultados.
• Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.
• Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e
demonstrações.
Assim, de uma forma geral, percebe-se que a inserção das atividades
que envolvem o ensino e aprendizagem do Xadrez nas escolas vem contribuir
na formação de indivíduos (alunos) e pessoas capazes de enfrentar os
diversos desafios que estão por surgir e, mais do que isso, saber que suas
ações e atitudes voltam-se para o processo do desenvolvimento cognitivo, pois
se acredita que este possa viabilizar respaldo intelectual nos vários contextos
em que estão inseridos, contribuindo na constituição de cidadãos mais
preparados tanto para os fenômenos da natureza, quanto das surpresas
provocadas pelo próprio homem.

Depoimento de alunos e professores sobre o xadrez em suas vidas
Luan dos Santos, 13 anos, era o que alguns professores chamam de "aluno problema". Além de não estudar, juntava-se a outros que "não tinham jeito" para perturbar na sala de aula. Há três anos descobriu o xadrez na Escola Estadual Helena Pugó, localizada no Bongi, Zona Oeste do Recife. O jogo não mudou apenas a opinião do corpo docente sobre o aluno. O próprio garoto diz que, hoje, é outra pessoa. "Aprendi a refletir antes de agir e não saio mais brigando por qualquer besteira. Posso até dizer que agora sou calmo", garante. A história de Luan não é um caso isolado. Muitos alunos também chegaram na sala da professora Elizabeth Souza desacreditados.
"Tive uma aluna que, depois de vencer uma partida gritou: 'eu consigo pensar!'", lembra a professora que ensina o jogo há mais de dez anos. Elizabeth, uma entusiasta que chega a tirar dinheiro do próprio bolso para que seus alunos participem de torneios, explica que o xadrez na escola não é apenas um jogo, mas uma importante ferramenta pedagógica. "No xadrez, há uma guerra entre dois reinados e o objetivo é o xeque-mate no rei. Trazemos isso para a vida dos meninos, que precisam dar o xeque-mate na violência, nas drogas e numa série de outras dificuldades", compara.
Ana Beatriz Bezerra, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Otimização da Aprendizagem de Niterói, trabalha com alunos que têm defasagem entre a idade e o ano de escolaridade. Ela destaca outros benefícios do xadrez na escola. "As crianças aprendem a respeitar regras, limites do jogo e limites sociais, além do convívio. Elas treinam a memória e principalmente a atenção", explica.

O Xadrez em outros paises
Experiências com o xadrez nas escolas foram testadas desde o início do século XX na antiga União Soviética, Alemanha e Argentina. Atualmente, o jogo foi adotado também em Cuba e na Venezuela.

Fontes:
Folha Online
Sindicato - APEOC
Clube de Xadrez São Paulo
Secretaria de Estado de Educação (SED)
Ministério da Educação (MEC)
Olimpíadas

"Transição e Interrupção da Era Antiga á Era Moderna"

A primeira edição oficial dos Jogos Olímpicos foi em 776 a.C.
Os jogos tinham significado religioso em honra de Zeus, o principal Deus dos Gregos. Havia também orientações políticas, as cidades gregas interrompiam as guerras entre si, durante as disputas. A sede era em Olímpia, cidade de Élida onde estava o santuário de Zeus.
 Após a invasão da Grécia pelos romanos iniciou-se a decadência dos Jogos Olímpicos da Era Antiga e o espírito original de integração foi aos poucos sendo deixado de lado e as disputas, antes cordiais passaram a ser encaradas como combates. A última Olimpíada da Era Antiga foi disputada em 393 d.C., quando o imperador Teodósio I cancelou os jogos, proibindo a adoração à Deuses.
Teodósio I nasceu na Espanha por volta de 346 d.C., morreu em Milão dia 17 de Janeiro de 395 d.C. Foi educado numa família cristã, batizado em 380 d.C., durante uma doença severa, como era comum nos tempos dos primeiros Cristãos. Ele foi o último líder de um Império Romano Unido, após a divisão entre seus herdeiros, o império nunca mais seria governado por apenas um homem.
 
 No século VI d.C. houve um terremoto que acabou com a cidade de Olímpia onde eram realizados os jogos olímpicos deixando a cidade em ruínas encobertas de lama e pedra.

"Ruínas do templo até 255 a.C."

Em 1766/1776 Richard Chandler.

Em 1838 através de Letrini houve uma tentativa para o renascimento dos jogos olímpicos que seriam realizados de 4 em 4 anos, na cidade de Pyrgos, porém historiadores acreditam que o evento nunca aconteceu, pois não existe nenhum documento que afirme a realização dos jogos de Letrini.
Em 1859, 1870, 1875 e 1889 foram realizados os Jogos Zappianos ou Jogos Helênicos o espírito Olímpico foi revivido com muito sucesso,patrocinado pelo grego Evangelos Zappas.

Evangelos Zappas nasceu em 1800, morreu em 19 de junho de 1865.
Em sua juventude juntou-se a luta grega pela independência (1821-1830), alcançando o posto de major e tornando-se um dos homens mais rico da época na Europa Ocidental.
Além de ser o único patrocinador principal do renascimento olímpico na época, ele também é conhecido na Grécia e na Romênia, um benfeitor nacional, graças à fundação de várias instituições e escolas, bem como instalações desportivas e exposições.
Em 1870 o arqueólogo alemão Johanan Joachin Winchlemann iniciou várias escavações na Grécia em 1871 detectou vestígios das ruínas olímpicas.
1875 os arqueólogos britânicos encontraram a cidade de Olímpia.
A noticia se espalhou pela Europa despertando interesses de várias pessoas, uma dela foi o francês Pierry de Fredy conhecido como Barão de Coubertin.

O francês Pierre de Fredy, nasceu em 1 de Janeiro de 1863 em Paris.
O Barão de Coubertin era um apaixonado por jogos e ficou fascinado com o comportamento dos gregos, que paravam suas guerras, para participar dos Jogos Olímpicos. Ele imaginou que uma versão moderna dos jogos faria com que a Europa renunciasse uma guerra, convenceu-se da idéia depois dos jogos Pan-Helenicos ou Jogos Olímpicos Zappianos, que reuniam sempre 20 mil espectadores. Levou seu projeto a nobres, universidades e do governo francês que comprou a idéia patrocinando suas viagens de divulgação de sua proposta para o mundo, repetindo uma frase do Bispo Norte-Americano “O importante não é vencer, mas competir” - ele foi aos Estados unidos, à Inglaterra e a Rússia não obteve sucesso em suas primeiras visitas. Em 1894 juntou-se a representantes de varias nações em uma pré-convenção olímpica dos 34 representantes somente 13 assinaram o compromisso formal.
No dia 6 de abril de 1896 realizou-se a 1º Olimpíada Moderna, estavam presentes 285 atletas e 13 representantes de outro pais. O evento foi um sucesso e estimulou Coubertin a criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). O Barão foi representante do COI por 29 anos.
Na suíça em 1937, aos 74 anos Zappas morreu pobre e doente em Genebra, seu coração foi enterrado em Olímpia, onde tudo começou.
1896 Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas.

Conclusão: 
Após essa pesquisa concluo que a Grécia teve um papel muito importante para o surgimento e o  desenvolvimento da Educação Física. Desde a Grécia Antiga lá na cidade de Esparta o corpo era valorizado e trabalhado para se chegar ao "corpo perfeito", somente os homens com o corpo escultural era considerado cidadãos, quem nascia com alguma deficiência era considerado "infermo" e era escluso da sociedade. Os espartanos desde pequenos eram treinados para ser um guerreiro que alimentava uma política eugenista da época com um regime totalmente Militar.
"Os exercícios físicos praticados pelos gregos tinham um caráter natural. Os seus esportes eram basicamente fundamentados no atletismo (correr, saltar e lançar)..." 
(Oliveira, V. M. , 1943)



Flair Play


Definição de fair play
Fair play significa muito mais do que o simples respeitar das regras; mas cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito desportivo, um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. O conceito abrange a problemática da luta contra a batota, a arte de usar a astúcia dentro do respeito das regras, o doping, a violência (tanto física como verbal), a desigualdade de oportunidades, a comercialização excessiva e a corrupção.

Percursores do fair play
Na segunda metade do século XIX, o pedagogo Thomas  Arnold, na Inglaterra, liderou a reforma do ensino de seu país e criou o que então se chamou de “ cristianismo muscular ”. Sua proposta era abrandar os tradicionalismo pedagógico ingleses e a introdução de jogos populares nas escolas públicas, iniciando a chamada “ revolução esportiva ”.
A idéia de Arnold , cujas repercussões ainda sentimos , foi a de regrar os jogos e dar-lhes fundamentação ética, introduzindo normas de comportamento. Estes jogos, mais organizados do que os tradicionais, ganharam a denominação de esporte e a conduta moral adequada ficou conhecida como fair play.
A expressão, entretanto, só foi difundida com mais ênfase , durante as primeiras Olimpíadas da Era Moderna, em Atenas, pelo  organizador dos Jogos daquele ano, Barão de Coubertin, por meio de uma declaração oficial que dizia:

"Não pode haver jogo sem fair play. O principal objetivo da vida não é a vitória, mas a luta".

Fair Play no futebol
Conceito de jogar limpo representa a essência de qualquer esporte. O futebol como o principal esporte praticado no mundo não pode ficar sem esta essência, pois ela representa valores como a honra e a lealdade, o respeito pelos adversários e pela arbitragem, pelos companheiros e por si próprio.
O respeito total pelas regras, princípios e códigos de conduta, obedecendo o principio da justiça e renunciando a vantagens ilícita. Assim o futebol seria como uma "escola de cidadania", ensejando a oportunidade de aprender que o sucesso é obtido não apenas através do desejo e da perseverança, mas também que é consagrado unicamente através da honestidade e da justiça.
Os praticantes tem possuir alma alva, lavada com o fair play. O futebol exige, no mínimo, que os praticantes joguem com respeito total e constante pelas regras, nunca devem esquecerem de que os árbitros têm mais experiência e uma visão muito melhor de que está acontecendo dentro do jogo. Como os jogadores, os árbitros farão erros do tempo ao tempo. Estes devem ser aceitados. Sem um árbitro não há nenhum jogo de futebol. Seus esforços devem ser respeitados e problemas ser compreendidos.
Cada jogo bom necessita um adversário bom. Mesmo o adversário mais afiado não é um inimigo. O futebol não é guerra. Ninguém aprecia perder, mas a derrota deve ser aceita como apreciação para a habilidade e o espírito do adversário. Aqueles que perdem hoje, podem ser o ganhadores do amanhã.
O fair play exige que nenhum adversário deve ser humilhado ou abusado por razões raciais, étnicas ou religiosas. O futebol é o desempenho e a participação do jogador, não faz discriminação a respeito das origens de seus praticantes.
O fair play é fundido no calor da amizade, do respeito pelo outro e do espírito esportivo. Representa um modo de pensar e agir. Ele não aceita o uso da astúcia e artifícios nem subterfúgios para obter o sucesso, o anti jogo, o doping, a violência (tanto física quanto verbal), a desigualdade de oportunidades e a corrupção. Os esportista em geral devem ter em mente que sempre haverá um outro dia a jogar e competir.
 

sexta-feira, 2 de abril de 2010

"Corrida e Caminhada do Batom" (Guarulhos)


Foi a primeira vez que participo de um evento na área de Educação Física, estar nesse evento me possubilitou observar "algumas coisas" que antes não tinham importância como:A organização do evento; Seriedade e solidariedade daqueles que fazem o evento acontecer; e também pude observar uma falha como não ter cestos de lixo no trajeto da caminhada sendo que foram distribuidos copos de água; Bem participar foi muito importante e produtivo, porque além de aprender a observar com um olhar crítico um evento tão bem organizado como este também participei da caminhada e me dispertou uma vontade de começar a correr além de ter me divertido muito com os meus colecas ( lá estavam alunos do turno da manhã e da noite)


Aqui são os alimentos arrecadados, pois cada participante inscrito trouxe um quilo de alimento não perecível em troca de um kit uma sacola de tecido com um batom) e um vale lanche (uma banana, um suco de caixinha e uma barra de cereais).





Essas pessoas de camisetas brancas são da organização do eventos.











Aqui os alunos da Unicid estão aguardando ansiosamente o professor David dar o comando para cada um.














Duas ambulância da unimed e a equipe da Defesa Civil de Guarulhos.







O palco onde será entregue o prêmio para os ganhadores, tem até a 5° colocação.